jueves, 9 de diciembre de 2010

5/ C . . . de Conto da Vida.

9 dicembre 2010



Clarice Lispector (Кларісе Ліспектор)
nasce em Tchetchelnik,(Čečel'nyk) na Ucrânia, no dia 10 de dezembro 1920, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América.
Seu pai consegue, em Bucareste, um passaporte para toda a família no consulado da Rússia. Era fevereiro quando foram para a Alemanha e, no porto de Hambu
rgo, embarcam no navio "Cuyaba" com destino ao Brasil.
Chegam a Maceió em março desse ano, sendo recebidos por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin, que viabilizara a entrada da biografada e de sua família no Brasil mediante uma "carta de chamada".
Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania — irmã, todos m
udam de nome: o pai passa a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia — irmã, Elisa; e Haia, em Clarice.
Pedro passa a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.

1925 / A família muda-se para Recife, Pernambuco, onde Pedro pretende construir uma nova vida. A doença de sua mãe, Marieta, que ficou paralítica, faz com que sua irmã Elisa se dedique a cuidar de todos e da casa.

1928/ Passa a freqüentar o Grupo Escolar João Barbalho, naqu
ela cidade, onde aprende a ler. Durante sua infância a família passou por sérias crises financeiras.

1930/ Morre a mãe deClarice no dia 21 de setembro. Nessa época, com nove anos, matricula-se no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde termina o terceiro ano primário. Estuda piano, hebraico e iídiche. Uma ida ao teatro a inspira e ela escreve "Pobre menina rica", peça em três atos, cujos originais foram perdidos. Seu pai resolve adotar a nacionalidade brasileira.


Clarice
morre, no Rio, no dia 9 de dezembro de 1977


"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."


Clarice escreveu crônicas, contos, romances, livros infantis, reportagens, páginas femininas, uma peça teatral, enfim, exercitou-se em diferentes registros de textos, mas imprimiu sua marca em todos eles: o texto interroga, faz o natural parecer sobrenatural, imprime um sentido ainda desconhecido por nós.




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1 comentario:

  1. Une petite visite, c'est la
    moindre des choses. J'y
    reviendrais. A bientôt donc.
    Elza Jazz

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